Polícia Civil apreende R$ 80 mil e carro vendido seis vezes em golpe de falso consórcio em Ceilândia
26/06/2025
(Foto: Reprodução) Cinco pessoas foram presas. Grupo anunciava veículos em sites e enganava vítimas com promessa de financiamento facilitado. PCDF apreende R$ 80 mil de suspeitos de aplicar golpe de falso consórcio.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apreendeu, nesta quinta-feira (26), R$ 80 mil em espécie e um carro vendido seis vezes para vítimas diferentes em um golpe de falso consórcio de veículos em Ceilândia.
O grupo anunciava veículos em sites e enganava vítimas com promessa de financiamento facilitado (entenda abaixo).
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Durante a ação, cinco pessoas foram presas – um dos suspeitos foi encontrado com malas prontas – e uma arma de fogo furtada também foi apreendida.
O grupo utilizava a empresa de fachada Alfa Motors Prime para aplicar o golpe. O g1 tenta contato com a empresa.
Também foram apreendidos notebooks, computadores, celulares e documentos, que serão periciados.
Carro foi vendido ao menos seis vezes para vítimas diferentes
PCDF/Reprodução
Quem são as pessoas presas?
Ericles Queiroz, Marcos Vinícius, Larissa Coimbra, Guilherme Silva e Joyce Rodrigues foram presos.
PCDF/Divulgação
Marcos Vinícius da Silva Viana, 28 anos, Ericles Queiroz de Oliveira, 27 anos, e Joyce Larissa Alves Rodrigues, 29 anos: organizadores do grupo e treinadores de vendedores
Larissa Coimbra Costa, 29 anos: interlocutora com vítimas após o golpe, oferecendo desculpas e falsas promessas
Guilherme Silva Pereira, 27 anos: vendedor ativo diretamente envolvido em diversas ocorrências policiais
Maria Gabriele Oliveira dos Santos, de 25 anos, que também participou do esquema era responsável por receber valores via PIX em contas pessoais, segue foragida.
Como funcionava o esquema
Polícia Civil apreende R$ 80 mil e arma furtada em operação contra golpe do falso consórcio no DF
PCDF/Reprodução
Segundo a investigação, o grupo atraía vítimas por meio de anúncios falsos de veículos em sites de venda, geralmente em estados diferentes do local onde a quadrilha atuava.
As vítimas eram convencidas a pagar um valor de entrada — em média R$ 5 mil — com a promessa de que o restante seria financiado.
No entanto, após o pagamento, os compradores não recebiam o veículo. Ao questionarem os golpistas, eram informados de que o valor pago se referia apenas a uma suposta “verificação de crédito”, que teria sido reprovada.
A dinâmica incluía:
Anúncios e contato online com falsos vendedores
Negociação simulada, com vídeos e documentos para passar credibilidade
Solicitação de sinal antecipado, no valor de R$ 5 mil
Desvio de discurso após o pagamento, alegando que o valor era apenas para uma “consultoria financeira”
Não entrega do carro e devoluções parciais ou inexistentes
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