PEC da Blindagem: bancada do DF na Câmara deu 5 votos favoráveis ao texto; 3 foram contra

  • 17/09/2025
(Foto: Reprodução)
Câmara aprova PEC da blindagem e texto vai para o Senado A bancada do Distrito Federal na Câmara, formada por oito parlamentares, deu cinco votos favoráveis e três votos contrários à proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta a blindagem judicial para deputados e senadores. Chamada de PEC da Blindagem, a proposta foi aprovada nesta terça-feira (16), em dois turnos. O texto segue agora para análise do Senado. Na madrugada de quarta-feira (17), a Câmara também aprovou, em votação separada, uma regra que blinda ainda mais os parlamentares ao garantir o voto secreto na análise da abertura de processos contra deputados e senadores. Veja como votaram os representantes do Distrito Federal: Votaram a favor da PEC da Blindagem: Alberto Fraga (PL) Bia Kicis (PL) Fred Linhares (Republicanos) Julio Cesar (Republicanos) Rafael Prudente (MDB) Desses, quatro também votaram a favor da votação secreta para Câmara e Senado autorizarem processos contra deputados e senadores. O deputado Julio Cesar (Republicanos) não votou sobre isso. Votaram contra a PEC da Blindagem e contra o voto secreto: Erika Kokay (PT) Prof. Reginaldo Veras (PV) Rodrigo Rollemberg (PSB) Telão da Câmara mostra placar da votação por alteração de texto da PEC da Blindagem Reprodução O que é a PEC da Blindagem? ➡️ O texto promove uma série de alterações em temas como medidas cautelares, abertura de processos e foro privilegiado para deputados, senadores e presidentes de partidos. A proposta é defendida por parlamentares de diferentes espectros na Casa, em especial os do Centrão. A PEC explicita que os parlamentares só serão alvo de medidas cautelares expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e não de instâncias inferiores. 🔎 As medidas cautelares são obrigações impostas pela Justiça a investigados e alvos de processos penais. O que é a PEC da Blindagem? A Câmara, no entanto, rejeitou a votação secreta para autorizar a abertura de processos contra os parlamentares. 🔎 Antes de 2001, a Constituição estabelecia que era preciso uma licença prévia da Casa Legislativa para a abertura de processo criminal contra deputados e senadores. Uma emenda constitucional derrubou essa exigência, o que permitiu a abertura de ações penais no Supremo ao longo dos últimos anos contra parlamentares acusados de envolvimento em irregularidades. Agora, segundo o texto da PEC, antes de processar um parlamentar, o STF deverá pedir autorização à Câmara e ao Senado. Os deputados e senadores deverão autorizar ou não, em votação nominal, que o colega seja processado. Isso deve acontecer em até 90 dias a contar do recebimento do pedido. O texto também amplia o foro privilegiado para presidentes de partidos com representação no Congresso Nacional. 🔎 O foro privilegiado – chamado de foro especial por prerrogativa de função – é um mecanismo previsto na Constituição que faz com que algumas autoridades tenham o direito de ser julgadas por crimes comuns, ou de responsabilidade, em tribunais ou em Casas Legislativas. Dessa forma, nas infrações penais comuns, os presidentes de partidos serão processados e julgados originariamente no STF, assim como o presidente da República, o vice-presidente, os membros do Congresso Nacional, ministros do STF e o Procurador-Geral da República. Relator da PEC da Blindagem defende voto secreto de parlamentares LEIA MAIS: RUSSA E AMERICANO: Casal procurado pela Interpol e condenado na Geórgia por fraude financeira é preso em Brasília ACIDENTE: Idosa de 76 anos morre após ser atropelada na BR-020, no DF Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2025/09/17/pec-da-blindagem-bancada-do-df-na-camara-deu-5-votos-favoraveis-ao-texto-3-foram-contra.ghtml


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