Justiça mantém preso suspeito de incendiar banheiros químicos no centro de Brasília: 'Sério risco à ordem pública'
11/09/2025
(Foto: Reprodução) Fogo em banheiro químico gera coluna de fumaça preta perto do STF em dia de julgamento
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal decidiu manter preso o homem suspeito de incendiar banheiros na Esplanada dos Ministérios na última terça (9).
A audiência de custódia foi nesta quinta-feira (11). Com a decisão, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva, sem prazo para terminar.
O homem de 22 anos foi preso em flagrante na terça, poucas horas após o incêndio. A Polícia Militar levou o suspeito para a 5ª Delegacia de Polícia, que cuida dos crimes na área central de Brasília.
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Segundo a major Talita Oliveira Soares, da Polícia Militar, o suspeito foi preso próximo ao local das chamas.
O juiz que conduziu a audiência de custódia não viu razão para o relaxamento da prisão.
A conduta do custodiado criou sério risco à ordem pública, seja por conta do risco de lesão e até morte a eventuais pessoas que estivessem praticando das festividades, seja pelo necessário acionamento de vários órgãos do poder público para contenção dos danos por ele deflagrados", diz trecho da decisão divulgado pelo tribunal.
A íntegra da decisão não foi tornada pública. Segundo o tribunal, o magistrado afirmou que a conduta do homem foi extremamente grave.
Na segunda (8), fora do país, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, disse que DF está 'bastante preparado' e que não havia riscos à segurança durante o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Fumaça na Esplanada
Fumaça na Esplanada dos Ministérios, em Brasília
TV Globo
O fogo foi numa área de gramado no centro da Esplanada dos Ministérios, a menos de 2 km do Supremo Tribunal Federal (STF), onde o julgamento de Bolsonaro acontece.
As chamas formaram uma coluna de fumaça preta e atingiram dezenas de banheiros químicos no gramado em frente ao Museu Nacional.
Banheiro químico pegou fogo na Esplanada dos Ministéios
TV Globo
O delegado de plantão da 5ª DP, Sérgio Bautzer explicou que não há relação do caso com o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus que acontece no STF.
De acordo com o delegado, o incêndio teria sido motivado pela intenção de recolher metal dos banheiros químicos para trocar por drogas.
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