Exército expulsa soldado que confessou ter matado uma cabo e ateado fogo em quartel no DF

  • 12/12/2025
(Foto: Reprodução)
Veja depoimento de suspeito de matar cabo em quartel no DF O Exército concluiu, em menos de uma semana, o procedimento administrativo contra o soldado Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, suspeito de matar a cabo Maria de Lourdes e atear fogo no quartel em Brasília. Segundo a corporação, o soldado foi excluído da Força Armada "a bem da disciplina" nesta sexta-feira (12). ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp. Kelvin está preso há uma semana no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, para onde foi levado na última sexta (5). Em depoimento, ele confessou o crime (veja acima). Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, suspeito de matar militar e iniciar incêndio em quartel no DF Reprodução A exclusão do Exército já foi informada à unidade militar, que deverá formalizar um pedido de vaga em presídio comum à Vara de Execuções Penais e à Justiça Militar. Com isso, Kelvin Barros da Silva deve ser transferido para o sistema penitenciário do DF nos próximos dias. A prisão atual de Kelvin é preventiva, ou seja, não há data prevista para soltura. Prisão comum e Justiça comum O delegado da 2ª DP, Paulo Noritika, explicou à TV Globo que o caso deve ser enviado à Justiça comum, e não à Justiça Militar, porque não há "motivação militar" no crime – conflito de hierarquia, por exemplo. As investigações apontam que o crime foi motivado por um possível interesse amoroso de Kelvin em Maria de Lourdes – que, segundo depoimentos de familiares e amigos da vítima, nunca foi correspondido. O envio para a Justiça Comum, e possivelmente para o Tribunal do Júri, ainda terá de ser oficializado. Segundo Noritika, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aponta nesse sentido. Suspeito confessou crime No sábado (6), Kelvin Barros confessou ter cometido o crime em depoimento à 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte). "Eu coloquei a arma de fogo [da vítima dentro da mochila], saí do quartel, peguei um ônibus e fui para minha cidade. Depois disso, eu taquei a arma no bueiro e e fui para casa", falou o suspeito. Em sua fala, Kelvin confessou o crime, dizendo que esfaqueou a cabo no pescoço e ateou fogo no quartel usando um álcool que estava no banheiro (veja detalhes abaixo). No interrogatório, Kelvin Barros disse que teve um relacionamento com Maria. Ele falou que os dois teriam discutido, porque ela queria que ele terminasse um outro relacionamento. A família de Maria de Lourdes nega, com veemência, que ela e o suspeito tenham tido um relacionamento. Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, foi encontrada morta após incêndio no quartel do Exército no DF reprodução Segundo Kelvin, Maria sacou uma arma, que ele ele segurou enquanto ela tentava colocar munições. Ele pegou uma faca militar da vítima e acertou ela no pescoço. Kelvin disse que, "no desespero", pegou seu isqueiro e buscou álcool no banheiro. Ele ateou fogo no local e fugiu com a arma da vítima. Ele disse ter jogado a arma em um bueiro na região do Itapoã – a cerca de 30 quilômetros do local do crime. Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

FONTE: https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2025/12/12/exercito-exclui-soldado-que-confessou-ter-matado-uma-cabo-e-ateado-fogo-em-quartel-no-df.ghtml


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